As pesquisas que vem sendo realizadas sobre o desenvolvimento humano têm apontado que a criança é um sujeito ativo, competente e agente de seu desenvolvimento. Nas interações com seus pares, nas atividades socioculturais, as crianças mobilizam seus saberes e suas funções psicológicas (afetivas, cognitivas, motoras, linguísticas), ao mesmo tempo que os modificam.
Para tanto, é importante que a criança tenha possibilidades de trocar experiências e conhecimentos com outras crianças, com educadores, para que possa ressignificar seus conhecimentos. Suas experiências é que vão possibilitar a apropriação da multiplicidade de signos criados pela sociedade para dar sentido as suas relações com o mundo.
Nesse contexto de aprendizagem, o jogo simbólico, conhecido como faz de conta, ganha um espaço significativo, pois contribui para essa ressignificação de conteúdos.
A criança precisa brincar no dia a dia com autonomia de criação de enredos, cenários e papeis; dispor de espaços e materiais que ampliam o faz de conta; ter oportunidade de brincar espontaneamente e também participar de brincadeiras mediadas pelo professor. A criança precisa brincar sozinha, em grupo, com crianças da mesma faixa etária e crianças de diferentes idades.
Essas experiências ampliam seu repertório de conhecimento e contribuem com o processo de aprendizagem, afinal aprender é a modificação do modo de agir, sentir e pensar, e esse processo se dá na experiência.
Por Luciana Moura
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